Empresas proíbem o uso do app Zoom devido a falhas de segurança
Recentemente foram reveladas na internet diversas falhas do aplicativo Zoom utilizado para reuniões online.
E durante a pandemia de Coronavírus, seu uso aumentou exponencialmente junto com os reports de vazamento de informações.
Segundo o The Washington Post, vídeos das reuniões realizadas com a ferramenta podem ter sido gravados em servidores na nuvem sem qualquer restrição de acesso, permitindo assim que outras pessoas obtivessem acesso indevido as informações.
Já o The New York Times informou que a plataforma também tinha uma falha onde era possível a extração dos dados do LinkedIn de quem estivesse utilizando a ferramenta.
A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) emitiu um comunicado interno e uma nota pública proibindo o uso do Zoom para todos os funcionários e solicitando que reuniões sejam realizadas com o uso da plataforma do Microsoft Teams.
O diretor executivo Eric Yuan da Zoom, responsável pela ferramenta, reconheceu as falhas e informou que a equipe está empenhada em sanar os problemas de segurança encontrados na plataforma, mas que infelizmente a companhia não conseguiu assegurar mecanismos adequados de segurança diante do aumento exponencial da base de usuários. Entre dezembro e abril o número de usuários saltou de 10 milhões para 200 milhões.
“Nós admitimos que frustramos as expectativas de privacidade nossa e da comunidade. Por isso, peço desculpas e divido que estamos fazendo algo a respeito”
A Reuters citou também que empresas como a SpaceX do Elon Musk também baniram o uso da ferramenta devido a falhas críticas de segurança.
Resumindo: Se você está pensando em fazer uma conferência, mesmo que o conteúdo não seja restrito, busque por enquanto outras ferramentas até que a zoom possa resolver todos os problemas de segurança reportados.
Recomendamos o uso do Microsoft Teams que é pago, mas encontra-se liberado durante o período da pandemia de coronavírus.