Maior buraco da camada de ozônio no Polo Norte finalmente se fechou
Maior buraco da camada de ozônio no Polo Norte finalmente se fechou.
Já é do nosso conhecimento que a camada de ozônio é a camada que protege a vida em nosso planeta da prejudicial radiação ultravioleta vinda do sol.
O que nos intriga esse mês é o fato de que o maior buraco da camada de ozônio que fica localizado na região do Ártico se fechou, mas ao contrário do que pensam, não é um efeito da diminuição dos índices de poluição em consequência do coronavírus e sim de um vórtice polar de ar frio que vinha se acumulando a longos meses e ao aumento das temperaturas na estratosfera.
E embora esteja fechado agora, os cientistas dizem que o buraco poderá se abrir novamente se as condições meteorológicas permitirem.
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Em março esse buraco alcançou tamanho record pelos efeitos citados acima e em abril ele se fechou por completo.
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) disse:
“A exaustão da camada de ozônio, o escudo que protege a vida na Terra dos níveis prejudiciais de radiação ultravioleta, alcançou um nível sem precedentes em grande parte do Ártico neste período […] A última vez que foi observada uma exaustão do ozônio como essa no Ártico foi durante a primavera de 2011”
Ainda ressaltou:
“O buraco de ozônio fechou em abril com o aumento das temperaturas na estratosfera, o que culminou com a afluência do ar rico em ozônio a partir das camadas mais baixas da atmosfera”
“A situação voltou a sua normalidade e o buraco se fechou”
No video abaixo, a ESA mostra os movimentos das Unidades Dobson (unidade de medida da densidade atmosférica de ozônio) de 09/03 a 01/04 sobre nosso planeta.
Com o aumento da temperatura da região e diminuição do vórtice polar de ar frio, a camada de ozônio que protege nosso planeta foi capaz de se curar.
Sobre o fato, A Copernicus ECMWF postou em seu twitter:
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